domingo, 4 de janeiro de 2009

Relatório I

Após ter passado por uma fase de indecisão acerca do tema de trabalho a desenvolver durante este ano, uma vez que o tema escolhido se tornava um pouco abrangente. Nesta primeira fase optei por reflectir e definir bem o tema a abordar.
Primeiro pensei em analisar a linguagem fotográfica de Annie Leibovitz e Rita Camo, estabelecendo uma comparação articulando assim com a minha linguagem fotográfica acerca do meu trabalho desenvolvido há já alguns anos. Mas, surge a questão: De que forma é que isto traz algo de contributivo? Pensei que para o meu trabalho sim, poderia ser contributivo, e para a sociedade?
Em conversa com a fotógrafa Rita Carmo, e questionando-a sobre a Annie Leibovitz, ela achou minimamente “estranha” esta comparação, até porque nunca foi influenciada/inspirada por Annie Leibovitz. Além disso, Annie já não fotografa música, há já bastantes anos que se dedicou à moda.
Não estando esta questão completamente excluída, talvez a englobe de uma forma sintética no trabalho, visualizei mais uma vez os trabalhos de Rita Carmo expostos online em http://www.ritacarmo.blogspot.com, deparei-me com um cartaz de uma exposição da mesma designada “15 Músicas”, expostas na Gulbenkian, surgiu assim a ideia de abordar uma análise da imagem feminina na música.
Ainda não muito bem definido, compareci no atendimento pessoal de orientação no passado dia 28 de Outubro de 2008 e em conversa com o orientador Heitor Alvelos, complementando a ideia: porque não contribuir para o desenvolvimento do Centro Comercial Stop enquanto espaço musical?
Assim, a ideia será procurar o feminino na música do Stop, por aconselhamento do professor, entrei em contacto com o ex-aluno Anselmo Canha, e neste momento encontro-me a procurar contactos de bandas com elementos femininos que ensaiam nas salas do Stop.
Numa primeira fase irei centrar-me na questão geral sobre a mulher na música, assim como numa perspectiva sociocultural. Qual o papel da mulher na música? Como é que isso é visto pelos homens músicos? Como é que isso é visto pelo público?
Portanto, encontro-me em fase de pesquisa/elaboração do objecto de estudo. Numa vertente prática, para além de uma sessão fotográfica surgiu a ideia de realizar uma revista sobre o Centro Comercial Stop, em que neste primeiro número será sobre o feminino no Stop e desta forma poderá ser um ponto de partida para outros números com diferentes temas em torno da música que se faz no Cento Comercial Stop.


[Novembro de 2008]

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