Introdução
Ao longo da História da Humanidade, a acção da mulher foi de algum modo negligenciado. Mas, nas últimas duas décadas o seu papel, sob o prisma de várias áreas de conhecimento tem sido frequentemente revisto.
Uma vez que a diferença do feminino não se resume a uma construção cultural, um tabu ou um preconceito herdado da tradição, mas assumindo um estatuto legal de diferença social e política institucionalizada a partir da Constituição de 1933. Esta diferença era difundida por práticas simbólicas que interpelavam e pretendiam consciencializar as mulheres portuguesas para a sua missão de mães-esposas, “fadas-do-lar”, reprodutoras da ideologia nacionalista e colonialista da “Casa Portuguesa”.
Emancipação da mulher…
Mas a sua emancipação radicou-se na Revolução Francesa e nos acontecimentos decorrentes com a proclamação dos princípios universais de “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, imortalizados simbolicamente pela imagem da mulher decidida e corajosa, disposta a saltar da tela, representada no quadro “A Liberdade Guiando o Povo”, de Eugène Delacroix, pintado em 1830.
Pouco depois, “a seguir à Revolução Industrial, muitas mulheres passam a exercer uma actividade laboral, embora a um nível remuneratório inferior à do homem. Lutando contra essa discriminação, algumas na viragem para o século XX, encetam outras formas de luta, ex. greves reivindicativas, tanto nos EUA como na Europa que vão levar à sua emancipação, drasticamente acentuada a seguir à última Grande Guerra."
A mulher artista…
Porém, mesmo perante este avanço, a mulher para se tornar artista necessita de superar uma condição cultural adversa, adquirindo espaços para o seu processo criativo além do seu destino biológico através da aprendizagem, trabalho e aperfeiçoamento, conquistando o saber-fazer, reapropriando-se da sua condição de sujeito.
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