sábado, 28 de março de 2009

Slow Motion Beer Walk_entrevista



[24 de Março de 2009]

Verónica – Porquê um elemento feminino na banda?

Sofia – Eles eram muito desoranizados e precisavam de alguém que os organizasse. (risos).


Helder – Não há um porquê. Testamos alguns elementos e não funcionou muito bem. Gostamos da Sofia. Não há um porquê. Nós andávamos à procura de um vocalista masculino ou feminino, não procuramos necessariamente uma vocalista feminina, porque é muito complicado arranjar, há muito mais rapazes a cantar do que propriamente raparigas. A situação caricata é que primeiro quem respondeu ao anúncio foi a Joana dos The Sticks and Stones and The Broken Bones, que na altura tinha um projecto chamado Moody Vice, nós acabamos por falar com ela que depois nos deu um corte daqueles valentes por uma mensagem a dizer que afinal não podia, mas que conhecia uma rapariga que cantava fixe. Fomos tomar um cafezinho ao Rivoli e encontramos a Sofia.


Chico – Muito séria na altura. (risos) (…)


Helder – Isto foi em 2005, início de 2005 e cá estamos nós. A banda formou-se, um elemento de cada vez basicamente. Falei com o Chico, depois o André veio fazer uma jam session e acabou por ficar também, depois é que apareceu a Sofia e no Verão começamos logo a tocar.

Verónica – De que forma é vista pelos restante elementos da banda?


Helder – Houve já quem dissesse que se ela usasse umas t-shirts mais curtas, que era mais fixe.


Chico – E umas mini-saias.


André – mas eu acho que é exactamente igual.


Verónica – O público que vos assiste é maioritariamente masculino ou feminino?


André – O target é o mesmo, masculino ou feminino.


Helder – É maioritariamente músico, muitos músicos. Cá no Porto pelo menos, a malta que aparece num concerto é maioritariamente músico, malta que tem bandas e …há pouco público disponível para ver concertos ao vivo.


Verónica – Isso terá a ver com o vosso estilo de música?


Helder – Sim.


André – Também julgo que sim. Hoje em dia o pessoal gosta mais de música electrónica.

Chico – Mas a quantidade de fâs não músicos está a aumentar muito.


André – Mas isso é mais por causa da exposição, quanto mais exposição tens, mais fâs não músicos tens.

Verónica – O facto de ter um elemento feminino poderá abrir ou fechar portas?

André – Acho que vamos voltar ao mesmo assunto, se ela vestisse umas mini-saias e umas camisolas mais apertadas, se calhar abria mais, mas nós não vamos muito por aí.

Helder – Por acaso vimos uma banda inglesa em que a vocalista estava quase em bikini e aquilo funcionou.


André – Funcionou, não eram nada de especial, mas.

Chico – Abrir portas, não interessa, é ser bom ou não.

Helder – Se formos a ver no mercado, se calhar há poucas bandas rock com um elemento feminino a cantar o género de música que nós tocamos.

Chico - Agora, se ela fosse má não adiantava nada, não nos ia abrir portas nenhumas.

André – Mas eu acho que em Portugal não há o mesmo género de rock com uma vocalista com a atitude que ela tem.


…acerca dos concursos de bandas. Se existe algum preconceito por parte de organizações.


André – Por vezes até há preocupações.


Chico – Até são atenciosos.


Helder – Normalmente temos uma atitude estúpida e não nos levam muito a sério, só depois de verem o concerto é que acabam por curtir a cena, porque de resto…às vezes até parece que nos estão a fazer um favor, por nos darem um palco e um PA para tocar. Mas isso deve acontecer com muita gente, não é só connosco.


Sofia – Mas tem acontecido menos connosco, bastante menos.

[BN]_ensaio/entrevista_ [22 de Março de 2009]





[visualizar mais videos em: http://www.youtube.com/rocknstop ]


Verónica – Porquê um elemento feminino na banda?

Daniela – É assim, não foi nada pensado (risos), os primeiros elementos da banda no qual estava o Vasco também (elemento actual), estavam à procura de um vocalista onde colocaram (no anúncio) feminino/masculino que aparecesse. Mas eles tinham interesse num vocalista masculino.

Verónica – Fizeram castings?

Daniela
– Sim, fizeram audições.

Vasco – Sim. Fizemos audições, e como a Daniela estava a dizer, tivemos que pôr masculino/feminino (no anúncio), porque legalmente tem que ser assim. Na altura nós não éramos ainda fora da lei (risos), então pusemos masculino/feminino.
Apareceram ainda várias pessoas, entre as quais a Daniela. Na altura vimos que a Daniela tinha uma voz bastante boa e não queríamos desaproveitar o potencial dela. Dessa forma, mais tarde optamos por ficar com ela, voz feminina, apesar de inicialmente estarmos com a intenção de uma voz masculina e acabou por ficar a Daniela.

Daniela – No início ainda puseram a hipótese: -“Ah, fica, nem que seja como segunda voz e tal, mas fica.”

Verónica – Mas porquê? Tinham mesmo aquela ideia do masculino? Tem a ver com algum tipo de referências musicais?
Vasco – Também.

Daniela – Talvez, o facto de conseguir ter alguma agressividade vocal, e se calhar pensaram que a voz feminina não ia conseguir ter esse impacto, acho que foi por aí.
Quando o Jorge chegou (baterista), eu já estava cá, por isso não teve opção. (risos)

Verónica – Como é que pensam que o público vos vê tendo um elemento feminino?
Daniela – Já tivemos algumas vantagens, quando estivemos em concursos ou mesmo festivais, em que se as outras bandas forem todas com vozes masculinas, que é mais fácil encontrar, acho que quando entramos em palco com uma voz feminina, é uma lufada de ar fresco. É uma diferença, mesmo sendo no mesmo estilo de música, é outro som, outra voz. Nesse aspecto, acho que é vantajoso.

Verónica – Já agora, neste caso, como têm uma vocalista, não é uma baterista, por exemplo, vocês acham que o protagonismo está direccionado para a vocalista?

Todos – Está sempre!

Rui – Na generalidade, as pessoas que não são músicos, o ‘front’ é sempre o vocalista, seja feminino ou masculino, sendo feminino pode despertar mais ou menos, mas acho que desperta mais.

Vasco – Acaba por ser quem dá mais a cara, nós olhamos mais para as cordas, ou o João estáa olhar para os timbalões, o vocalista não tem nada para onde olhar, olha sempre em frente. Mas acaba por ser a imagem, a cara da banda.

Verónica – O público que assiste é maioritariamente masculino ou feminino?

Daniela – Eu acho que é misto…pelas pessoas que vêm ter connosco, no início e no fim, pela internet, pelos e-mails e comentários que recebemos, são de várias faixas etárias e são tanto masculino feminino, o que é óptimo. Mas também não é por acaso, ou seja, temos consciência que a nossa música abrange várias faixas etárias, já tivemos ‘teenagers’, como também já tivemos pessoas já com uma idade mais avançada que nos vieram gabar as músicas, mas às vezes até são músicas específicas e nós temos noção disso. Aquela música vai buscar aquela sonoridade e realmente afecta certo tipo de pessoas e depois há outras com certo tipo de letras que vão afectar pessoas mais novas. Temos noção disso, e gostamos que seja assim, mais aberto.

Verónica – O facto de terem um elemento feminino poderá abrir ou fechar portas?

Verónica – Vocês que já tiveram experiências em festivais e concursos, o que é que têm sentido em relação a essa experiência?

João – Os festivais em que participamos, aqueles que ganhamos, aqueles que perdemos vem sempre derivado à banda, não foi pelo facto de ela ser uma vocalista feminina, tudo o que somos, fizemos ou deixamos de fazer tem a ver connosco.

Verónica – Nunca sentiram nenhum tipo de preconceito de algum tipo de organização, uma vez que a mulher ainda hoje é ‘mal vista’ nas artes em geral?
(por exemplo, a família da Daniela como é que encarou a sua vinda para uma banda)


Daniela – Era uma experiência, isto passava. (risos).
Foi estranho…na altura quando disse que tinha entrado para uma banda, tudo bem, quando assistiram ao meu primeiro concerto, adoraram, porque adoraram ver-me no palco, claro, são pais. Mas diziam sempre: -“isto passa.”, é uma experiência e passa, mas os anos vão passando e acho que agora já encaixaram…e apoiam-me. Obviamente. Andam sempre com o cd a correr de um lado para o outro. Por vezes selecciono as músicas mais calmas. Agora, em relação à pergunta inicial, vantagens ou desvantagens, acho que tem a ver com a reacção do público também. A reacção do público depois tem a ver com as oportunidades que surgem, e a resposta acaba por ser a mesma, acabamos por ter mais vantagens pelo facto de haver mais bandas masculinas e aparecer uma voz feminina, a música ser diferente, a sonoridade ser diferente, ser uma lufada de ar fresco numa noite de festival, numa noite rock, do que desvantagens. Em relação a oportunidades de futuro, isso é qualidade musical, não a voz em si masculino/feminino, mas sim o conjunto musical da banda em si.

The Sticks & Stones & The Broken Bones_Plano B


[visualizar mais videos em: http://www.youtube.com/rocknstop ]

Final do Guitarmageddon 2009, no Plano B.

[18 de Março de 2009]

[adicionar reflexão]

sexta-feira, 27 de março de 2009

Brevemente_entrevista dos BN

A entrevista dos BN está quase editada...não percam brevemente...

quarta-feira, 25 de março de 2009

Slow Motion Beer Walk_ensaio/entrevista

No passado domingo encontrei lá no Stop o baterista dos Slow Motion que me informou que em princípio iam ter ensaio na terça-feira (24 Março). Hoje falei com o Chico para confirmar. Cheguei lá pelas 22h30 – Hoje vão ensaiar pela noite dentro!
Estão a preparar um acústico para uma actuação em Maio. Ía filmar o ambiente de criação, mas a Sofia não se sentiu à vontade por estarem mesmo no inicio da criação e pediu p.f. para que não o fizesse. Por isso do dia de hoje não tenho imagens da para mostrar, apenas demonstro nesta pequena reflexão o que se passou. Mas posso avançar, que pelo o que vi e ouvi, está a ficar muito bom!

Foi realizada uma entrevista que está a ser editada.

Por isso não percam brevemente a entrevista com os Slow Motion Beer Walk.

Mndrágora no Tertúlia Castelense_Maia

[21 de Fevereiro 2009]





"Mandrágora is a name of a plant that possesses fertilizing and aphrodisiac virtues, a medicinal root whose fruit, identical to a small apple, exhales a strong and fetid odour. The root of the plant has the form of a human being and in the popular belief, the mandrágora cries out as people when it is pulled out of the land.

Mandrágora is also the name of young band of OPorto, that distinguish themselves for the creativity of their original compositions, evoking the Portuguese musical tradition, and exploring the meeting with other cultures and still revealing a great diversity of influences of modern music.

The first meeting between Filipa Santos, Ricardo Lopes and Pedro Viana was in 1999.
[retirado do link: http://www.myspace.com/mandragorafolk ]

"Remontam a 1999 os primeiros encontros entre a música de Filipa Santos, Ricardo Lopes e Pedro Viana.
Em 2000 o trio dá-se a conhecer como Mandrágora com a gravação de 3 temas que conquistam o 2º lugar nos prémios maqueta (categoria folk), seguindo-se a estreia ao vivo, já com Luís Martinho e Nuno Silva, no 1º Festival Intercéltico de Sendim.
Nos anos seguintes o grupo actuou com diferentes formações um pouco por todo o país e também no estrangeiro. Foi ainda escolhido para representar Portugal no 2º Encontro Europeu de Jovens Músicos Tradicionais (Eurofolk 2002, Parthenay - França).
Para além dos concertos é de registar, neste período, a gravação de uma 2ª maqueta que serviu de balão de ensaio para o que viria a ser o álbum de estreia.
O CD “Mandrágora” foi editado em 2005 e muito bem recebido pela imprensa e comunidade on-line, vindo também a ser galardoado com o Prémio Carlos Paredes, atribuído anualmente ao melhor disco português de música instrumental não erudita.
Seguiu-se a entrada de Sérgio Calisto e mais tarde João Serrador. O quinteto começa a trabalhar no seu 2º álbum e posteriormente efectua uma residência musical em Langonnet (França) sobre a orientação de Jacky Molard, da qual resulta uma tournée na Região da Bretanha com os convidados Simone Alves e Guilhaume Le Guernne.
O 2º álbum “Escarpa” é lançado em Maio de 2008 e mais uma vez recebe rasgados elogios da crítica especializada. Dois temas contam com as participações especiais de vozes emergentes na música portuguesa: Helena Madeira e Francisco Silva. No plano instrumental os Mandrágora convidaram os italianos Matteo Dorigo (sanfona) e Simone Botasso (acordeão diatónico).


Os Mandrágora são:
Filipa Santos – flautas, saxofone, gaita de foles;
Ricardo Lopes – percussões, flautas, Khoomei throat-singing;
Pedro Viana – guitarra clássica;
Nuno Silva - Bouzouki.Martim Torres - Contra Baixo, baixo eléctrico."
[retirado do link: http://www.mandragora.com.pt/]

Reflexão:

Mandrágora no Tertúlia Castelense

O concerto foi cancelado!
Estava agendado um concerto dos Mandrágora para esta noite no Tertúlia Castelense na Maia. Estava curiosa para assistir, pelo facto do estilo de música ser bem diferente do que tenho assistido ultimamente com as restantes bandas em estudo.

Cheguei ao Tertúlia pelas 22h30, sentei-me e aguardei a ver se via a banda. Perguntei a um funcionário que me direccionou ao lugar deles. Tive uma desilusão, o concerto foi cancelado por motivo de doença de um dos elementos. Mesmo assim, fiquei lá, fui convidada a sentar-me na mesa deles e conversei com os elementos presentes. De repente parecia que já nos conhecíamos há muito tempo, a empatia foi óptima! Convidaram-me logo para o próximo concerto que se realizará em Maio, em Espinho e ofereceram-me o último álbum “Escarpa”(imagens acima). Já tinham conhecimento do meu projecto pelo e-mail que lhes enviei há uns tempos.

Entretanto a Filipa e o Ricardo, dois dos elementos tiveram que ir desmontar o material. E entre finos e batidos de morango, continuamos a conversar, foi engraçado, que paralelamente ao meu tema de trabalho foram surgindo subtemas, nomeadamente a questão sobre a existência de bandas com elementos femininos, que pelo que me tenho apercebido, existe pouco conhecimento, mesmo das próprias pessoas do Stop. A Filipa teve que ir embora…Levantou-se também a questão do porquê não existirem bandas “fifty-fifty”, por exemplo, ter três elementos rapazes e dois femininos. Pois normalmente ou são todas compostas por todos os elementos femininos ou totalmente masculinos ou na formação da banda existir apenas um elemento, que normalmente é uma vocalista. Porque é que isso acontece? Abordamos o tema acerca das diferentes posturas das mulheres nas diferentes bandas, por exemplo, a presença de uma mulher vocalista é diferente da presença de uma mulher teclista ou baterista, os protagonismos são diferentes.

Falei-lhes da minha proposta prática de trabalho, da compilação, e sugeriram logo o tema a usar “Turbilhão”, pelo facto de possuir dois elementos femininos, para além da Filipa no sax e na gaita, tiveram uma convidada na voz, Helena. Já o ouvi, muito bom! Aliás, o álbum é excelente!

“Escarpa” foi considerado o melhor álbum trad/folk de 2008 – Sopa de Pedra e ainda foi considerado o melhor álbum de World Music 2008 – A Trompa

Apesar do cancelamento do concerto, e parecendo que não, este bocadinho foi muito produtivo.

Obrigada Mandrágora! Até ao próximo encontro.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Art Destruction_Fábrica do Som


[Visualizar mais videos: http://www.youtube.com/rocknstop ]

Soundcheck dos Art Destruction na Fábrica de Som.
Com a baterista das Variety Vier.


[14 Março 2009]

"When high heels meet tennis shoes!... Encontro de vontades e desejos... Foi assim que alguém se referiu, a este reencontro entre três mundos, que marcou as Noites Ritual do Porto. Decidiram ritualizar alguns dos sonhos. As Super Bocks correm entre os copos... e chovem pelas gargantas. Saem anseios que se espalham pela relva do Palácio das Virtudes ... é o momento mágico da noite!... Ganhou forma aquilo que durante muito tempo, do tempo,estava guardado. A vontade de serem um só corpo. Um corpo sonoro. A noite estava pejada de sons e de ambientes,e foi ali que o seu pacto de partilha tomou lugar e forma, a promessa. O seu "statement" ... o que para alguns é importante,sim haver uma declaração de intenções, é simples ... F*ck It... Não há statment, isso só talvez num nível pessoal... é puro e duro! ao correr da pena, é ao correr das vontades! Não têm declaração ao mundo, nem querem ser reconhecidos por isso. Querem ser reconhecidos por fazer a música que lhes dá prazer... que os faz sempre ter um sorriso orgásmico,quando a realidade do irreal bate certo! Vontades são várias, e desejos imensos... mas são o resultado de uma Ménage à trois volume 10... por vezes sónica, com overdrives, com beatsounds... com melodias causticas e com pássaros a cantar... são pessoais, são colectivas... são apresentadas desta forma. Não são uma instalação, nem uma imagem pop... não são nada a não ser um colectivo. Então naquela Noite Ritual, high heels e tennis shoes,fizeram um pacto PowerGeist... iam dar ao mundo da música, aquilo que para eles, o mundo da música merece... apenas a vontade de a sentir! Nas Poltergeist Art Destruction Sessions sai tudo isso e muito mais! Sai bem... sai mal... sai sentido! "(...)

(...)"Juntamos as vontades ... as nossas! Tudo fluiu. Energia criativa. Art Destruction é o nosso reflexo como indivíduos, nas nossas vontades e desejos, das respostas corporais, do nosso imaginário literário.É ainda o somatório das boas experiências em posto de escuta. Um exercício criativo em que tudo é possível, desde que seja o nosso caminho.Entre outros projectos, vontades extras, sonhos sonoros, o nosso encontro foi importante pois libertou energias que estavam apenas verbalizadas. Rwy na guitarra e voz, PippaDrummer na bateria e VintageLemos no baixo.A apresentação de Art Destruction... Usem-na! No player estão 6 temas, resultado das SPOT Art Destruction Sessions, Electromagnetic Spectrum. Sessões para continuar a explorar... Ah! e de exploração continua... Thanx Alex... U Rule... PowerOn! Em arquivo (versão compacta), estão as Trash Tapes, resultado das Poltergeist Art Destruction Sessions, amostra dos primeiros fumos mágicos.[Copia o link para o teu browser para fazer download]http://www.4shared.com/file/83254479/8829bcce/PoltergeistSessions.html Já agora... Parabéns à Poltergeist pela sua maior idade!!!18 Anos de sala de ensaio ... é muita música!!!" (...)

[retirado do link: http://www.myspace.com/artdestruction]




Reflexão:

Esta semana telefonei à Ana das Variety Vier. A voz dela pareceu-me familiar, fez-me lembrar uma amiga que por acaso também canta… só depois de falar um pouco com ela é que me apercebi que é a baterista. Interessante! Nunca tinha conhecido pessoalmente uma mulher baterista!
Mas as Variety Vier estão em “standbye”, disse-me logo! E que, para já, por motivos profissionais deixaram de conseguir conciliar horários para ensaios.
Foi muito simpática, dispôs-se logo a ajudar no que precisar, mesmo para reunir a banda para uma futura entrevista. Entretanto, a Ana, mais conhecida por Pippadrummer, falou-me num projecto que tem em paralelo, os Art Destruction, mas que infelizmente não ensaiam no Stop, mas sim na Poltergeist, na Boavista, local que já teve um grande movimento de bandas, assim de repente, onde nasceram os bLUNDER por exemplo, e por onde passaram também os Zen.
A Pippa disse-me logo: - “(…)vamos dar um concerto no próximo sábado à noite na Fábrica do Som, aparece!”(…). Ficou assim! Mas de facto, no sábado não podia ir ao concerto. Mas como durante a tarde ía estar com os Secrecy lembrei-me que muito provavelmente a banda da Pippa estaria a fazer som para o concerto e seria boa ideia aparecer por lá. Então decidi passar na Fábrica do Som depois dos Secrecy. E, sem avisar, e para apanhar a essência da banda, apareci de surpresa na Fábrica do Som. Nunca lá tinha ido!...Tem que se tocar a uma campainha, aquilo funciona numa antiga casa da avenida Rodrigues de Freitas. Atendeu-me um senhor de cabelo branco comprido, era provavelmente o porteiro. Disse-me para entrar que a banda está lá em baixo. De facto, e tal como diz o Anselmo (…)”Mas o próprio lugar terá uma relação com o Stop que valerá a pena esclarecer futuramente.”(…)
Desci, lá estavam, vi logo quem era a Pippa, era a única mulher! Apresentei-me, falamos sobre o projecto e logo a seguir assisti ao teste de som e fiz o meu registo fotográfico e de vídeo.
Senti, que o facto de uma banda masculina com um elemento feminino atrás de uma bateria, torna-se a protagonista da banda. Na visão do público, e eu no papel de assistente, pensei: -olha uma mulher na bateria! Salta logo à vista.
Obrigada pela disponibilidade Pippa.

Secrecy_gravações para o novo álbum_[14 de Março de 2009]

















[14 de Março 2009]

Secrecy_gravações para o novo álbum_[14 de Março de 2009]



Myspace: www.myspace.com/secrecymusic


[14 de Março de 2009]

"SECRECY WERE BORN IN 2001 OFF THE ASHES OF TWO PREVIOUS PROJECTS (IGNOTO DEO AND MY FALLEN ANGEL). IN THAT SAME YEAR THEY GET SPONSORED TO RECORD A DEMO CD, WHICH LATER HAD WON PRIZES FOR "BEST DEMO" AND "BEST SONG" ("COLD AS ICE").
IN 2002 THE BAND GETS SELECTED TO RECORD THE SONG "FALLING", WHICH WAS RELEASED ON A COCA COLA GARAGE BANDS COMPILATION. IN 2003 THE BAND SIGNS TO ETHEREAL SOUND WORKS AND STARTS RECORDING THEIR DEBUT ALBUM "BENEATH THE LIES", WHICH SEES THE LIGHT OF DAY IN 2004 AND GETS EXCELLENT REVIEWS FROM ALL OVER THE WORLD. TWO SINGLES FROM THE ALBUM ARE ALSO RELEASED IN 2004 AND 2005: "PERFECT ISOLATION" AND "FALLING". THE TRACK "SECRECY" IS ALSO RELEASED ON RUSSIAN LABEL SHADOWPLAY'S "A KISS IN THE REPTILE HOUSE" COMPILATION IN 2006.
ALONG THE LAST FEW YEARS, SECRECY HAVE PLAYED WELL OVER 50 LIVE GIGS AND HAVE VISITED ALMOST EVERY GOOD STAGE IN PORTUGAL. THE BAND HAS ALSO SHARED STAGES WITH IMPORTANT BANDS SUCH AS INKUBUS SUKKUBUS (UK), SANGUIS ET CINIS (AT) AND STAR INDUSTRY (BE).
NOW, AFTER SOME LINE-UP CHANGES, SECRECY HAVE JUST RECORDED A PROMOTIONAL EP "SWEET DARK LOVE" AND ARE MAKING WAY FOR THEIR SECOND ALBUM IN 2008."

[retirado do link: http://www.myspace.com/secrecymusic]


Reflexão:
Ontem fui ao Stop durante a tarde, precisava de começar a divulgar o meu blog Rocknstopgirls e o canal Rocknstop à comunidade para se tornar mais dinâmico e abri-lo a comentários, sugestões, etc.
Cheguei à Stop Store: -“Olá André, tudo bem?” – “Olá ‘Doutora’!”, como me chama sempre na ‘tanga’! – “Precisava que me expusesses na porta da loja estas folhas.” – “Na boa.” Então lá ficou uma sinopse do projecto acerca do CD compilação, para as bandas interessadas, sobretudo para o lado B, e um cartaz com o anúncio ao blog.
Fui dar uma volta pelo Stop para ver o ambiente àquela hora, bem mais mortiço, de facto o verdadeiro movimento é à noite, sem dúvida…o André avisa-me que estão lá em cima alguns elementos dos Secrecy. Por acaso precisava de marcar com eles um encontro para assistir a um ensaio. Não me recordo do número da sala, mas o André disse-me para subir o primeiro lanço de escadas rolantes, e virar logo à esquerda e lá está, a única porta. Bati e atendem-me logo, estavam três, penso que não eram todos dos Secrecy, apenas dois, têm outros projectos paralelos. Então, expliquei-lhes o meu projecto e perguntei-lhes se amanhã, sábado, podia aparecer no ensaio, uma vez que quando vim fazer a visita com o Anselmo soube que ensaiavam às quartas à noite e sábados à tarde. Afirmaram logo que sim, muito simpáticos.
Procurei os Secrecy, porque na visita feita no passado dia 12 de Fevereiro, o Anselmo informou-me que tinham uma teclista, a Lisa. Fiquei curiosa para conhecê-la, tinha ideia que bandas neste estilo de música apenas possuíam homens na formação.
Por acaso já conhecia os Secrecy através de um projecto em 2005 no qual participei e no qual eles também participaram numa compilação, com uma versão do “Wonderful life”, e no single “All Bring Back The Sun”, um projecto a favor da AMI, para ajuda das vítimas do tsunami asiático. Mas na altura não tinham nenhum elemento feminino, nem tão pouco sabia que ensaiavam no Stop. Foi uma boa surpresa voltar a revê-los!
E hoje, tal como combinado, pelas 18h lá estava eu, e como sempre passei pela Stop Store para cumprimentar o pessoal, e ainda bem que lá passei, pois avisaram-me que os Secrecy não estavam na sala de ensaios mas sim numa sala de gravações que é utilizada por todas as bandas, mediante marcação, segundo me disse um dos Secrecy. Não sabia da existência dessa sala para gravação, também não me lembro do número, mas situa-se no terceiro piso.
Os Secrecy estão a gravar o novo álbum, e hoje estiveram a gravar as vozes. Tive mais uma surpresa agradável, encontrei lá o Nuno Gama, o actual baterista. Já o conheço há bastantes anos de um projecto também de lá do Stop, se não estou em erro, do ano de 2003.
Assim, apresentei mais uma vez o meu projecto e objectivos, e mais uma vez, mais uma banda que se mostrou completamente receptiva e disponível para o que precisar. Convidaram-me a entrar mesmo no estúdio onde se encontrava o vocalista a gravar. Tive algum receio em entrar, pois podia prejudicá-lo, desconcentrá-lo e até intimidá-lo, pois eu era praticamente estranha….mas disseram-me: - “(…)entra à vontade(…)”
Fotografei/filmei, penso que é interessante mostrar uma situação de gravações e não me centrando só em ensaios e concertos, aliás, o canal é aberto a entrevistas, ensaios, concertos, bastidores e tudo que seja relacionado com o Stop.
Entretanto, despedi-me e vim embora, continuaram a gravar….agora é só marcar um ensaio!
Obrigada Secrecy pela atenção!

Slow Motion Beer Walk_Plano B_banda convidada[10 Março 2009]


[ver mais videos em: http://www.youtube.com/rocknstop ]

Concerto dos Slow Motion Beer Walk no Plano B inserido no concurso de bandas Guitarmaggedon, na eliminatória do dia 10 de Março de 2009, como banda convidada, organizado pela associação de estudantes da Feup.


Os Slow Motion actuaram como banda convidada.


Reflexão:

Os Slow Motion Beer Walk foram convidados para actuar no Plano B, numa eliminatória de um concurso de bandas realizado todos os anos pela FEUP – Guitarmaggedon.
Nunca os tinha visto ao vivo! Foi uma surpresa imensa. A Sofia tem uma energia incrível, nunca vi uma vocalista assim! Aliás, toda a banda tem um imenso “power”!
Mas, sem dúvida que neste caso, todo o protagonismo se direcciona para a vocalista pela sua expressividade. Os vídeos realizados ficaram com uma imagem bastante escura devido à má iluminação do espaço, mas a decisão de os publicar no canal deve-se ao excelente som!
Uma noite muito animada e com muito bom ambiente!

Mantra Projekt_entrevista_[8 de Março de 2009]


[visualizar mais videos em: http://www.youtube.com/rocknstop ]


Entrevista feita aos Mantra Projekt acerca da presença do elemento feminino na banda, neste caso uma vocalista.
[8 de Março de 2009]

Veronica – Porquê um elemento feminino na banda?

Nuno – Porque foi ela a fundadora da banda. A Maria é minha irmã e teve a ideia de pegar nos mantras do yoga antigo e passá-los para uma versão rock mais acessível ao público. Falou comigo e dissemos: “-vamos lá.”. Começamos a juntar pessoas, não foi esta a formação inicial, somos só nós os dois de início, e os outros três actuais foram-se juntando, e são benvindos, no entanto a culpa é dela!
Verónica – De que forma ela é vista pelos restantes elementos da banda?
(risos)

Rui – Tendo sido a Maria a começar o projecto, e falando por mim e se calhar pelo Vítor e pelo Nuno (teclas) que vieram posteriormente, nós entramos na banda com a situação de a Maria já estar na banda, não foi recrutada, só tínhamos que conviver com isso (foi um facto), e convivemos muito bem, e ainda bem. Além disso é uma cara muito ‘laroca’, que nos vai ajudar na projecção da imagem, tem muito boa voz que em breve a veremos ao vivo. Mas acho que acima de tudo é um músico como os restantes. Se calhar esse protagonismo ou o facto de haver um elemento feminino poderemos ver mais ao vivo, oportunidade que enquanto esta formação ainda não teve. Devo dizer e pelo vídeo que podem ver no youtube no Cais de Gaia em 2007, que a Maria sabe como também puxar o público.

Nuno – Antes desta banda tive, também com a minha irmã e com familiares um outro projecto de música tradicional portuguesa, mas mais especificamente dos Açores e então aí a Maria só fazia coros, não havia projecção de voz sozinha nem nada e sempre insisti para que ela devia fazer um solo ou cantar sozinha, e ela sempre tímida: “- não, não, não.”. Quando ela disse: “- Vamos fazer uma banda?”, eu disse: “- Sim.” (risos). Assim já não havia volta a dar (…).

Maria – Eu sou muito tímida. E o facto de não haver mais elementos femininos não foi propositado, foi surgindo com pessoas disponíveis, por acaso foram homens, portanto não foi nada contra a ter mais mulheres na banda, gostava de salientar esse facto. (risos)

Verónica - Como é que pensam que o público vos vê, tendo um elemento feminino, neste caso uma vocalista?

Vítor – Depende do público, o masculino está mais receptivo a ver uma vocalista, o feminino também, mas se calhar aprecia mais a qualidade da voz do que a imagem.

Maria – O feminino é mais crítico talvez.

Rui – Eu por acaso estou um pouco expectante em relação ao público, como é que vai aderir, sendo que, no género que praticamos que é rock, que me lembro, em Portugal e mesmo fora, não existem tantas vocalistas rock, quanto a isso, existe pop/rock, rock mesmo não há assim grandes. Bandas que me esteja a recordar agora, existem por exemplo em Portugal boas bandas como frontmens , neste caso frontwomens, como a Sara dos Gift (Sónia Tavares), os Clã, mas assim na vertente mais rock, nós também gostaríamos de saber como é que o público vai aderir ou como é que vai reagir, porque nós verificamos que existem muitas vocalistas, existem projectos, mas mais num pop ou num outro género musical que não rock. Acho que será uma mais valia para o projecto e divulgar o projecto. E estando ligada ao SwáSthia Yôga, ter ainda mais esta particularidade que é ter uma vocalista a cantar rock e a projectar a voz e a focalizar os mantras, por isso, vamos ver como é que corre no futuro. Essa pergunta se calhar vamos responder daqui a alguns meses quando começarmos a divulgar ainda mais o nosso projecto.

Verónica – O público que vos assiste é maioritariamente masculino ou feminino?

Nuno – A presença do público SwáSthia Yôga, ele é maioritariamente feminino, há muitas mulheres inscritas, felizmente (risos), embora o yoga na sua origem era uma filosofia praticada só por homens na antiga Índia. Só que no tempo contemporâneo as coisas vão mudando e as raparigas acabam por se identificar e também faz com que existam várias que nos vêm ver, ou que nos foram ver aos concertos que demos. Há muita mulher a ver.
Mesmo na experiência que tivemos quando tocamos com Equaleft, foi um concerto mais próximo do ambiente do metal, aí era maioritariamente masculino, mas mesmo assim, a receptividade foi muito boa.

Rui – Posso acrescentar é que, estando eu a gerir o myspace, isto no mundo dos amigos virtuais é um bocadinho ao contrário, geralmente temos mais request de pedidos de amizade mais masculino do que feminino, sendo que, e entrando na esfera do universo do yoga, quem nos solicita mais, realmente são mulheres que estão ligadas a esta filosofia. Pessoas que vão pelo projecto e pela música em si, defini que geralmente o público a nível online é mais masculino, por isso vamos ver como é que no futuro corre essa fusão.

VerónicaVocês falavam em concertos em eventos de yoga, vocês tocam maioritariamente em eventos desse género?

Rui – Sim, tivemos um público pré-seleccionado, mas já tivemos a experiência de não tocar para esse público.

Nuno – Por isso é que fiz a resalva, que em alguns concertos que demos, estava inserido num evento de yoga, portanto era o público que estava presente no evento e a receptivo. Nós estamos integrados de certa forma no SwáSthia Yôga, portanto aí juntamos o público e o útil ao agradável, fora a experiência com Equaleft, que se afastou mais e aproximou-se do metal.

Rui – Rock pesadão. (risos)

Maria – Sentimos um pouco de receio desse concerto fora do grupo do SwáSthia Yôga, então não sabíamos, estávamos “sem rede”, como iria ser a reacção, porque aqueles públicos já conhecem (…)

Rui – O facto de eu e o Nuno pertencermos aos Equaleft também, acaba por ser também uma festa. Amigos trouxeram amigos, e é assim que vemos o projecto e para divulgá-los terá de ser também por aí. Usando ou não a Maria como frontmen, neste caso frontwomen (risos), a ideia será divulgar ao máximo o projecto, independentemente do público ou estilos musicais.

Nuno – Um dos outros receios que tivemos logo, principalmente nesse concerto, foi a língua. Os mantras são focalizados em sânscrita, é uma língua morta da Índia e, quando cantamos em inglês ou português, ou qualquer outra mais conhecida, uma pessoa pode ter logo uma receptividade, só que estamos a focalizar uma língua estranha, numa roupagem estranha, inserido num ambiente não tão nosso, ou seja inserido num ambiente de metal, portanto, arriscamos. Também, havia um porto seguro, pois estavam amigos presentes e tudo mais, mas correu bem.

Maria – Eu gostava só de acrescentar que realmente o público feminino dentro do grupo do SwáSthia Yôga foi muito efusivo, principalmente quando vieram ter comigo, elas manifestaram-se mais do que eles por mim, diziam: “-Mantém essa atitude no palco e puxa pelas pessoas.”. Elas é que me vieram dar mais feedback do que propriamente os homens. Elas são mais críticas mas também mais espontâneas e dizem aquilo que pensam. Eu pelo menos senti isso, não sei se vocês (restantes elementos) o sentiram.

Restantes elementos – Sim.

Rui – Sendo que está, para o público masculino, ter uma pessoa como a Maria, tendo imagem, tendo presença, além da voz, em palco ou, não só, fora de palco é muito importante, porque dá para explorar mesmo, não o conceito do feminino, mas, pegar no conceito banda e extrapolar, usar mesmo a imagem e tudo, nós vemos em bandas, neste caso rock The Gathering, Whithin Temptation, em que geralmente quando são vocalistas há sempre ”protagonismo”.
A nível da nossa banda não sentimos esse protagonismo, acho que todos somos uma parte do projecto, não há isso. A nível de explorar depois como estás a falar do rock, a mulher, geralmente, podemos por exemplo, numa pesquisa no google ou publicitar a banda no google, vai-se catalogar a banda como o vocalista feminina, e há muita gente que faz pesquisa no google ou no myspace por vocalistas femininas, ou seja, nós vamos estar mais um bocado destacados das outras bandas porque existem milhões de bandas com elementos masculinos e menos com elementos femininos, por isso, acho que lá está, é uma mais valia.




nota:[adicionar reflexão deste dia]

[BN]_ensaio_[8 de Fevereiro de 2009]


[visualizar mais videos em: http://www.youtube.com/rocknstop ]

"BedNoise, s. m. o que faz barulho com a cama (bed noise); produtor de som agudo e continuado; banda de musica rock, iniciada em 2003.Projecto com horizontes muito abertos e com influencias tao variadas que cada um faz o seu juizo. No entanto nao deixa de ter um som verdadeiro, simples e caracteristico. Muita dedicacao, muito trabalho e sobretudo muito gozo no que fazem, entusiasma os BedNoise e faz seguir em frente com o projecto. Assim nascem os BedNoise..."

[retirado do link: http://www.myspace.com/bednoise ]



Reflexão:

Depois do ensaio dos Mantra Projekt, desci um andar e andava à procura da sala 203, vi logo a Daniela (vocalista), reconheci-a porque já os tinha visto numa eliminatória de um concurso de bandas (Arena Rock) há uns anos. Nunca pensei reencontrá-los e muito menos pensava que ensaiavam no Stop. Convidou a entrar, já lá estavam todos os elementos, preparados para mais um ensaio! Mais uma vez expliquei em que consistia o meu projecto e lá fiquei a captar imagens.
Foram todos simpáticos, mas de poucas conversas, eles queriam era mesmo tocar.
Não fiquei até ao final do ensaio por isso quase não deu para conversar.
Obrigada BN pela disponibilidade.

Mantra Projekt_ensaio_[8 de Fevereiro de 2009]


[visualizar mais videos em: http://www.youtube.com/rocknstop ]

[Sala de ensaio no CCStop_8 de Fevereiro]

_Porto, Portugal

Elementos:
M Maria [Vox]
N Nuno [Guitars/Keys]
R Rui [Drums/Percussion]
Since March we have help from Victor (bass) and Nuno E. (keys)


"MaNtRa Projekt nasceu em Outubro de 2006 pela vontade de M, N e P. Depois de entradas e saídas de colaboradores o line-up estabiliza em Fevereiro de 2007 com a entrada de R.

O objectivo do projecto veio em consequência da necessidade de divulgar o efeito dos sons e ultra-sons (mantras) do Yôga Antigo (SwáSthya Yôga), e assim tornar acessível a todos, através da música, uma das técnicas deste Yôga milenar.

A repetição dos sons e ultra-sons têm um efeito biológico de extroversão e a roupagem dada pelos MaNtRa Projekt vai apenas tornar acessível esta técnica e os seus efeitos.

Outro dos objectivos do projecto é Quebrar Paradigmas, mostrando que o mantra pode atravessar um universo musical muito vasto. Pelas influências pessoais dos elementos o som dos MaNtRa Projekt situa-se entre o rock alternativo até à música mais ambiental e experimental.

Durante 2007 o projecto gravou a DEMO 0.1 (em 4h no 1º de Maio), actuou 3 vezes (Durante o Festival do Yôga, na Póvoa do Varzim e no Cais de Gaia) e na Fábrica de Som onde partilharam o palco com os EQUALEFT. Tiveram também como o tema Jaya Guru ÔmKara no CD da edição nº 24 da revista Underworld, sendo estas pequenas mas importantes conquistas para um projecto tão recente.

Com os primeiros dias de Novembro e um ano depois do início do projecto, Pedro por motivos profissionais vê-se obrigado a deixar os MaNtRa. M, N e R encontram-se a redefinir e a descobrir o seu som, explorando mais os ambientes das melodias originais dos mantras."

[retirado do link: http://www.myspace.com/mantraprojekt ]


Site: http://www.mantraprojekt.com/

Reflexão:

Entrei em contacto com os Mantra Projekt através do e-mail publicado no myspace (mantraprojekt@gmail.com). Envie-lhes uma sinopse de trabalho a desenvolver, foram das primeiras a responder e a mostrarem-se disponíveis para o que precisar. Marquei logo para assistir a um ensaio. Hoje, 8 de Fevereiro lá fui eu, estava nervosa! Ontem com os Slow Motion, não menos nervosa e tinha corrido bem, mas hoje eram todos desconhecidos!
Às 16h e pouco lá estava eu, bati à porta número 319. Tinha combinado com um Rui, até lá não sabia quem era, descobri que é o baterista. Muito simpático!
Entrei então na sala, já tinham começado a ensaiar, expliquei o meu projecto e fiquei lá durante algum tempo a filmar/fotografar.
No intervalo fomos tomar café ao café que existe ao lado da Stop Store, provavelmente um ponto de encontro de muitas bandas, e provavelmente será através delas que subsiste. Conversamos acerca da questão do feminino na música e fiz uma pequena entrevista à Maria num suporte áudio, mas o ruído do café tornava-se praticamente mais alto que as nossas vozes, dá para ouvir parcialmente.
Acabamos por ficar até às 18h, hora em que os Mantra Projekt terminam o ensaio, pois depois dessa hora entram os Equaleft, banda que partilha a sala e na qual pertencem dois elementos, o Rui (baterista) e o Nuno (guitarrista). Além disso, a partir das 18h combinei com os Bednoise. O tempo passou a voar e muito ficou por falar…marcaremos um próximo encontro! Foram todos muito prestáveis!
Obrigada Mantra Projekt!

CCStop_deambulando..._Janeiro 09


[visualizar mais videos em: http://www.youtube.com/rocknstop ]

" Situado na zona oriental da cidade do Porto, em Portugal, o 'Stop Shopping Center', um dos ícones comerciais da cidade nos anos 80 é hoje um informal centro musical activo. Calcula-se que habitem no edifício cerca de 40 a 60 bandas de rock, funk, reagge, metal, hip-hop, etc. O ambiente é de música. Tresanda a criação! Houve quem lhe chamasse albergue das bandas, casa da música alternativa!
Porém, o Stop é hoje uma instituição com identidade própria e nada se identifica com albergaria ou asilo, e sendo casa da música alternativa, nada tem que ver como alternativa à regra. O Stop é a norma. Este espaço é mais uma das suas manifestações espontâeas.
"
[retirado do link: www.myspace.com/stopmusicenter]

Reflexão_[11 de Janeiro de 2009]

Após várias idas ao Stop (nos meses de Outubro a Dezembro), nomeadamente à Stop Store para falar com o André e com o Chico, que já os conheço há algum tempo dos Blackberry através dos bLUNDER…ensaiavam todos na mesma sala! Pensei que seriam um bom ponto de partida para o meu trabalho de campo, uma vez que a Stop Store é um ponto do CCStop por onde passam e se encontram muitas bandas, eles melhor que ninguém lá dentro poderão fornercer-me essas informações.
Apesar de toda a disponibilidade e amabilidade deles, sinceramente não sei muito bem por onde começar, se visito o Stop sem destino, se começo a assistir a ensaios, etc.
Na primeira visita a sério feita pelos corredores do Stop, transmitiu-me um ambiente deprimente, decadente de alguma frieza, ou como diz o João Paulo Ferreira no texto “Stop…the Bullshit”[http://www.porto.taf.net/arquivo/2005_02_13_blogporto.htm](…)um cenário digno de um ‘Mad Max’ candidato ao Fantasporto…o que lhe confere também um certo fascínio de marginalidade…”(…)
Não me recordo deste espaço como um centro comercial, nunca o frequentei como tal, da mesma época lembro-me vagamente do Brasília!
Tal como alguns dizem, o Stop é conotado como ‘banditismo’, ‘antro de marginais’, etc. Apesar da melancolia que ele transmite quando percorro os corredores, sem saber o que se passa naquelas salas completamente fechadas com papéis e cortinas escuras de cima abaixo, senti que não me transmitiu essa ‘marginalidade’ e ‘banditismo’. E ao contrário do que se assiste fora das salas, deu-me a sensação de existir uma vida imensa provocando-me uma imensa vontade de continuar a investigar o que se passa lá dentro: que bandas lá ensaiam? Quais os estilos de música lá produzidos? Como são as pessoas?
No vídeo captado durante esse percurso podemos ter a noção de que existe vida para além daquelas paredes envidraçadas (das antigas lojas), através do som que podemos ouvir.
(…)”Benvindo ao Stop Centro Comercial no Porto. Este que é talvez o maior viveiro de bandas de garagem em Portugal, recebe os seus visitantes com um ‘Benvindo’ de boca cheia! Para bom entendedor ‘qualquer’ palavra basta!”(…). [retirado do texto de David Pinto no link: http://www.porto.taf.net/arquivo/2005_02_13_blogporto.htm]



Anexos:


"De: Miguel Barbot - "Mais STOP"
Destaque a este artigo no DN (já com uns meses):
Centro comercial 'renasce' como viveiro de bandas

“Há uns anos em franco declínio, o centro comercial STOP, na Rua do Heroísmo, parece ter encontrado uma nova vocação: hoje, quando a actividade comercial que ali existe se resume praticamente ao piso de entrada, boa parte das lojas dos andares superiores serve de sala de ensaio para uma nova geração de bandas portuenses.”

”Repórter Estrábico e Pluto (dos ex-Ornatos Violeta Manuel Cruz e Peixe) são, por enquanto, a ponta do iceberg, mas há uma série de revelações na calha (...). A diversidade de estilos (pop, rock, jazz, funk, metal e por aí fora) não obsta a que o convívio se processe de um modo salutar, no pressuposto de que a união faz a força..”

E aqui temos o início da questão levantada pela Cristina:
“Outro problema tem a ver com a segurança do material, já que o simples abrir de uma porta pode revelar os instrumentos que se encontram na sala. (...) O receio, longe de traduzir um ensimesmamento dos grupos não significa também desconfiança na competência da equipa de seguranças, mas tão-só a consciência de que «pode haver tentativas de assalto». Por esse motivo é que «ninguém faz seguros de instrumentos no STOP»”

As soluções propostas:
“Nesse contexto, importa reter algumas das sugestões avançadas pelos músicos para a diversificação dos serviços ali prestados. «Os dois cinemas [STOP 1 e 2] podiam dar origem a uma boa sala de espectáculos e um excelente estúdio de gravação», propõe Azevedo, dos Mosh. «É um desperdício aquilo estar fechado». Num ápice, Chico dispara outra ideia: «Fazia jeito uma biblioteca de música. E, claro, havia aqui público para isso»”

[apontador directo] publicado por TAF : 14:16 "


"De: Miguel Barbot - "A propósito do STOP"
A propósito da discussão do CC STOP, dou um exemplo positivo da reconversão de um espaço semelhante: O Centro Comercial Sírius na Rua 5 de Outubro.O Sírius era uma estrutura, que embora de menor dimensão que o STOP, que esteve semi-abandonada até há bem pouco tempo. Sofria dos mesmos problemas, se calhar numa escala menos “perigosa”, mas estruturalmente e potencialmente, os mesmos problemas.O Gestor de Condomínio do Sírius, a dada altura, decide inverter a situação e promoveu uma feira de artesanato e produtos regionais temporária, tendo como base as lojas abandonadas do CC. Após este período e dado o sucesso da iniciativa, convenceu uma série de comerciantes e artesãos a fixarem-se neste centro, como forma de criar uma âncora para outros comerciantes do sector se fixarem neste espaço beneficiando do efeito de concentração.Assim, o Sirius para fazer face à adversidade e à concorrência, não ficou à espera do famigerado subsídio ou do proteccionismo das autoridades, e seguiu uma estratégia proactiva, tendo criado um posicionamento para o seu espaço e procurado explorar um segmento específico do mercado, tendo surgido o 1º CENTRO DE ARTESANATO NACIONALParalelamente, a responsável começou a negociar a possibilidade de abrir uma passagem nas traseiras para a Estação da Casa da Música, criando um corredor entre esta e a 5 de Outubro, gerando movimento indispensável tanto para o comércio como para gerar vida e afastar os possíveis frequentadores indesejáveis.Relativamente à relação entre estas duas situações, podemos ler isto no DN:“A especialização é vista com bons olhos por parte de administração, dando até como exemplo o Sirius, centro comercial da Rua 5 de Outubro, que optou por dedicar a sua actividade ao artesanato. E embora José Ferreira da Silva não esteja muito seguro sobre «se a música dará para tantas lojas» - são mais de 140 -, a verdade é que, «se calhar, uma das soluções passa por encarar o STOP mais para as bandas que aqui fazem ensaios». Até porque, na sua opinião, «quanto mais pessoas se dedicarem ao mesmo, melhor. Atrás de uns vêm os outros».”--Nota de TAF: Apesar de aparecer a data de hoje nesta página do JN, a notícia em si não é de agora.


[apontador directo] publicado por TAF : 19:25


De: Cristina Santos - "Recuperação/investimento"
Caro João Ferreira, em bom português (o que me é difícil):Não sejamos generalistas, alguns desses Centro comerciais já recuperaram da crise, optaram por criar alternativas e manterem-se actualizados.O Centro Comercial de Cedofeita repôs as condições de segurança exigidas, se bem que tenha que manter Extintores, Mangueiras, Cinzeiros presos com cadeados às paredes onde se encontram afixados.O Centro comercial Cedofeita é pequeno, tem um segurança permanente, lojas de telecomunicações, sapateiros, alfarrabistas, chaveiros, botique, quiosque/tabacaria, café, restaurante, lojas de presentes, desde que as condições de uso e segurança foram repostas, só um dos escritórios está desocupado.No Brasília optou-se por contratar equipa de seguranças externa, encerrou-se o estabelecimento «Gama» , alugaram-se lojas a Indianos, as condições de segurança e prevenção são cumpridas, há pequenos espectáculos de colectividades locais ao fim de semana, tem diversas lojas e desde há cinco anos para cá está a recuperar da crise que se havia instalados após a abertura do Cidade do Porto e do via Catarina. O Stop pode ter que especializar-se no investimento: ou opta por espaços fechados sem acesso ao público (como locais de ensaio para bandas) ou manter lojas abertas ao publico. As duas não serão compatíveis, ninguém aluga uma loja, quando ao lado tem uma de vidros pretos, tipo armazém donde resulta um barulho ensurdecedor. Pode realmente optar pela primeira, mudando os usos e reconvertendo o espaço num centro de instalação de pequenas bandas, permitindo ainda pequenas lojas de artigos musicais e uma discoteca, o investimento pode ser por aí, contudo segundo a administração este tipo de investimento e vedação ao acesso público não tem sido rentável. Pode fazer muitas opções, é isso que se pretende que seja um local rentável e que cumpra a regulamentação em vigor. Dou a questão por encerrada e aproveito para felicitar a C.M. Porto pelo Gabinete do Munícipe, a transformação do local foi feita de forma dinâmica, com recurso a materiais acessíveis e resultou num excelente serviço. Cristina Santos


[apontador directo] publicado por TAF : 18:08 "

"De: João Paulo Ferreira - "STOP.... the bullshit!"
Passei pelo Stop, num dia à tarde, poucos dias antes do episódio narrado pela Cristina Santos...O ambiente realmente é deprimente, decadente, uma espécie de "the day after...", um cenário digno de um "Mad Max" candidato ao "Fastasporto"... o que lhe confere também um certo fascinio de marginalidade... passeei pela escuridão dos corredores vazios, subi e desci escadas mas não fui assaltado....O Stop esvaziou-se do comércio dito tradicional (que tantas vezes é bem mais marginal, pela "lavagem de dinheiro" que proporciona), porque surgiram novos "shoppings" na cidade, mais organizados e modernos de uma nova geração que potenciou outro conceito de comércio (graças a "experts" vindos do Brasil e dos EUA) que "mataram" essa 1ª geração, onde a única permissa era a especulação e o lucro fácil com lojas exiguas ...Este sim foi o verdadeiro problema do STOP, do Dallas, do Brasilia, do CC Cedofeita, do Sírius, apenas para nomear alguns... Que fazer com estes mausoléus, é a questão principal? O Dallas continua fechado, o Sirius fez um up-grade para espaços de artesãos e até já conquistou um saída/entrada alternativa para a estação de metro, o STOP deu guarida aos músicos que não têm "amigos" nas rádios, nem nas editoras, ou que simplesmente gostam de tocar nos tempos livres, em vez de ir ao ginásio ou passear pelo Parque da cidade e pela Foz aos fins-de semana...Mas conotar o STOP, com banditismo, antro de marginais, etc.... é um exagero que devemos evitar, pois a delinquência e a violência não nasceram no STOP, mas sim no seio desta sociedade de consumo desenfreado, de gritantes disparidades entre ricos e pobres, de desemprego e miséria que não estamos a conseguir debelar (talvez até se esteja a agravar...) apesar de 30 anos de sonhos e democracia que o 25 de abril nos possibilitou...João Paulo Peixoto Ferreiraaquiperto@netcabo.pt


[apontador directo] publicado por TAF : 13:59 "

"De: Lino Cabral - "Mais 1 vez o Stop"
É evidente que o Stop não é um sítio recomendável a toda a gente. Locais semelhantes são sempre muito instáveis e imprevisíveis que devem ser vigiados de forma a não calcarem o risco. Mas o que para muitos é um fenómeno de vandalismo, infelizmente para poucos é uma oportunidade, como por exemplo, a MTV nasceu precisamente num ambiente de obscuras bandas de garagem e seus seguidores. A obsessão de planificar e direccionar esconde muitas vezes a espontaneidade e a criatividade.Há cerca de 20 anos, surgiu no Porto a Rádio Delírio (lembram-se?). Um grupelho de carolas tipo vândalos do Stop, decidiram emitir clandestinamente a partir de uma torre na Raione. Sucesso total. Bateram todas as audiências! Sem apelo nem agravo. Programas como “O Pinguim Ponderado” ou “Música para Camionistas” e muitos outros ainda hoje são recordados. Mas, como sempre, lá vieram os planificadores profissionais ordenar o espectro sonoro, acabar com a bandalheira hertziana.Admira-me que poucos tenham aprendido a lição.


[apontador directo] publicado por TAF : 18:10 "

"De: David Pinto - "Stop - Broadway..."
"... à moda do Porto"Afinal o CC Stop está mais movimentado do que parece à primeira vista. Não deve demorar muito tempo para que se comecem a fazer nesse espaço autênticos musicais e outros concertos, ao melhor estilo da Broadway. Compreende-se que para já ainda estejam numa fase de ensaios, mas parece que já estou a imaginar aquele shopping daqui a algum tempo. Vai relegar a Casa da Música para um 2º plano, no panorama musical do Porto.Reparem que até tem 2 salas de espectáculos (cinemas) disponíveis para realizar estes grandes eventos. Para que precisamos nós duma Casa da Música, do Batalha ou do Águia d’Ouro? Há que ter uma visão estratégica e investir num local que ainda vai dar muito que falar num futuro próximo. Aproveitem enquanto “as salas de ensaios” ainda estão baratas.PS: Desculpem lá a insistência no CC STOP, mas acho que esta vale a pena.“Benvindo ao StopCentro Comercial Stop no Porto. Este que é talvez o maior viveiro de bandas de garagem em Portugal, recebe os seus visitantes com um "Benvindo" de boca cheia! Para bom entendedor, "qualquer" palavra basta! Lol”David Pinto


[apontador directo] publicado por TAF : 12:50 "

[Retirado do link: http://www.porto.taf.net/arquivo/2005_02_13_blogporto.htm ]


Slow Motion Beer Walk_ensaio [Fevereiro09]



[visualizar mais videos em http://www.youtube.com/rocknstop]

[Sala de ensaio no CCStop_7 de Fevereiro de 2009]

_Porto, Portugal

"Os Slow Motion são um jovem grupo do Porto adepto de um rock alternativo com influências grunge, que têm dado cartas por onde passa, através de concertos energéticos, característica exponensiada na fibra contagiante da vocalista. Em 2008 venceram o concurso internacional de bandas Arena Best Rock, o concurso nacional Front Lady Search Tour, que visava encontrar a melhor prestação feminina em palcos portugueses, foram seleccionados para o Live Unbuttoned Levis 501 e fizeram parte do cartaz de um dos maiores festivais de verão de Espanha, o Cultura Quente. 2009 é o ano de lançamento do seu primeiro álbum “Álcool” onde está incluído o single Passo em Falso, que pode ser escutado em diversas rádios nacionais.

A banda formou-se em 2004 sendo fruto da junção de elementos com projectos paralelos."

Elementos:
Sofia Lopes - Voz Feminina
Helder Soares - Guitarra Eléctrica
Francisco Bernardo - Baixo eléctrico
André Mariano- Bateria

Maquete:
Lead
Fairy-tale
Growing By Pieces
Toys
No Parking

Sub-Estilos: Grunge, Alternative

Influências: As influências são várias o que faz dos Slow Motion Beer Walk uma banda de rock alternativo. [retirado do link: http://www.myspace.com/slowmotionbeerwalk ]

Contacto: slow_motion_beer_walk@hotmail.com


Reflexão:

O primeiro ensaio, a primeira banda!


Os Slow Motion não têm datas certas para ensaiar. Soube que íam ensaiar hoje, sábado. Consegui combinar com o Chico um ensaio com a banda dele, mandou-me mensagem a dizer: - “Olá Verónica. É na boa. Aparece.beijinhos”.
Confesso que me senti um pouco intrusa naquele ambiente e sobretudo àquela hora, quando existe mais vida no CCStop, uma vez que a maioria das bandas ensaia lá à noite e aos fins-de-semana. Aquilo é deles!


E apesar de já ter assistido a muitos ensaios de bandas, nunca tinha assistido a nenhum num contexto de trabalho de análise.
Apareci como combinado, pelas 22h30/23h, fui em direcção à Stop Store, lá estava o André que disse: “(…)o Chico já está lá em cima na sala, vai lá (…)”. Subi à sala 125 e já lá estavam o Chico (baixista) e o Mariano (baterista) já a ligar o material e a preparar a sala. O ensaio começava às 23h00, que na realidade começou quase às 00h00, há sempre atrasos! Na mesma sala ensaiam também os Emotional Firewal, soube que também têm uma vocalista feminina e o Ponto G (projecto do André).


Por um lado senti algum receio por ir assistir a um ensaio de uma banda rock que não conhecia, que praticamente conhecia de nome com a excepção do Chico que o conheço de outros projectos, mas por outro lado sinto uma curiosidade imensa de perceber o que se cria numa sala de ensaios, e tendo em conta o tema do meu trabalho, perceber qual o poder do elemento feminino na banda.


Entretanto chega a Sofia, a famosa vocalista, cheia de energia para mais um ensaio. Começa o rock! Ainda sem o elemento que estava a faltar, o guitarrista, começaram a testar novas letras em novas músicas.
Mais tarde chega o Hélder, e agora sim compôs-se o ambiente ideal. Reparei que ligam um candeeiro com uma luz ambiente interessante, não sei se terá sido excepção por eu lá estar, mas a luz branca do tecto, que dá um aspecto de “luz de talho”, manteve-se acesa, muito provavelmente apagam-na ficando apenas com o candeeirinho. Talvez por estar a captar imagens…mas de facto o espaço torna-se bem mais acolhedor.


No intervalo conversei com a Sofia acerca do meu projecto, conversamos sobre a questão feminina na música e a questão da imagem que se transmite ao público. A questão da imagem da banda em palco, a Sofia disse, que normalmente não pensam muito na roupa que vão usar, ela disse: “apenas pinto os lábios”.

Houve apenas uma vez em que a banda actuou no Tertúlia Castelense na Maia, que possui uns bastidores atrás do palco com roupas que pertencem a uma companhia de teatro que costuma lá actuar e decidiram usar aquelas vestimentas na actuação e o resultado foi interessante.


Sem ainda uma entrevista feita à restante banda acerca da presença de um elemento feminino, neste caso vocalista, senti que ela é muito acarinhada pela restante banda.
Relativamente à disposição da sala, gostava de lhes questionar isso, uma vez que o Anselmo refere isso na sua tese:“O grupo rock Slow Motion Beer Walk endereça todo o protagonismo para a sua vocalista. Quando os outros músicos falam dela, sente-se o reconhecimento deste papel. Ao vivo é ela que assume toda a relação com o público.” Concordo com ele.


Ao fundo da sala existe uma subdivisão que possui um sofá e um maple onde nos sentamos com os restantes elementos da banda e conversamos sobre projectos paralelos, pessoas que conhecemos em comum, etc., enfim, deu para conhecer um pouco de cada um. Adorei o ambiente! São pessoas impecáveis!


Existe sempre aquela ideia das bandas rock, que são maus, mal encarados, etc., notei que por detrás daquela imagem, transmitem pessoas normalíssimas, com problemas e fragilidades como toda a gente .
Os Slow Motion foram muito acolhedores e receptivos ao meu projecto e puseram-me à vontade para o que precisar, apesar de tudo, sinto-me ainda um pouco deslocada daquilo, uma vez que não faço parte do Stop. No entanto, o meu objectivo é continuar a trabalhar e continuar a contribuir, introduzindo-me lá como mais um elemento do Stop.

Obrigada Slow Motion Beer Walk pela abertura!

segunda-feira, 16 de março de 2009

Final Guitarmaggedon 2009_Plano B




















FINAL -Quarta-feira (dia 18 de Março):

- Blá blá blá
- My truly Magnificient band
- The Sticks and Stones and the Broken Bones

Para ouvir as músicas seleccionadas clica no link: http://www.aefeup.pt/home/guitar/

Slow Motion Beer Walk_Mp4 na MVM

sexta-feira, 13 de março de 2009

CD Compilação Stop…

CD Compilação STOP...




No intuito de contribuir para o CCStop, está a ser realizado um projecto integrado numa tese de Mestrado em Design da Imagem, na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, cujo tema central é o feminino na música.

Nesta perspectiva, passo a explicar o projecto em si: a ideia a desenvolver será uma criação e edição de uma compilação áudio incluindo um dvd anexado. Esse CD compilação será constituído por bandas com elementos femininos do CCStop. O DVD consistirá numa espécie de diário de trabalho de campo através de recolha de imagens das bandas em ensaios, concertos, backstage, etc.

O objectivo deste CD compilação promocional será corresponder a uma realidade prática do CCStop, de forma trazer para fora aquilo que é produzido.
Será através de uma empresa denominada FAB com ramo em Inglaterra pelo produtor Jonathan Miller e a ideia será distribuí-lo para além do formato físico um formato digital através das plataformas como iTunes, com quem a empresa já possui uma conta.

Por outro lado, no caso de existir um número inferior de bandas com elementos femininos para preencher um número mínimo de faixas, uma vez que ainda continuo a procurar entrar em contacto com as bandas, foi pensado criar um CD compilação, mas com dois lados, Women´s Side e Men´s Side.

AS BANDAS INTERESSADAS EM INTEGRAR O PROJECTO DEVERÃO ENTRAR EM CONTACTO COM:

Verónica Meireles via e-mail: verónica_meireles@hotmail.com ou pelo telefone: 93 6822830

http://www.rocknstopgirls.blogspot.com/ / http://www.youtube.com/rocknstop