quarta-feira, 18 de março de 2009

Art Destruction_Fábrica do Som


[Visualizar mais videos: http://www.youtube.com/rocknstop ]

Soundcheck dos Art Destruction na Fábrica de Som.
Com a baterista das Variety Vier.


[14 Março 2009]

"When high heels meet tennis shoes!... Encontro de vontades e desejos... Foi assim que alguém se referiu, a este reencontro entre três mundos, que marcou as Noites Ritual do Porto. Decidiram ritualizar alguns dos sonhos. As Super Bocks correm entre os copos... e chovem pelas gargantas. Saem anseios que se espalham pela relva do Palácio das Virtudes ... é o momento mágico da noite!... Ganhou forma aquilo que durante muito tempo, do tempo,estava guardado. A vontade de serem um só corpo. Um corpo sonoro. A noite estava pejada de sons e de ambientes,e foi ali que o seu pacto de partilha tomou lugar e forma, a promessa. O seu "statement" ... o que para alguns é importante,sim haver uma declaração de intenções, é simples ... F*ck It... Não há statment, isso só talvez num nível pessoal... é puro e duro! ao correr da pena, é ao correr das vontades! Não têm declaração ao mundo, nem querem ser reconhecidos por isso. Querem ser reconhecidos por fazer a música que lhes dá prazer... que os faz sempre ter um sorriso orgásmico,quando a realidade do irreal bate certo! Vontades são várias, e desejos imensos... mas são o resultado de uma Ménage à trois volume 10... por vezes sónica, com overdrives, com beatsounds... com melodias causticas e com pássaros a cantar... são pessoais, são colectivas... são apresentadas desta forma. Não são uma instalação, nem uma imagem pop... não são nada a não ser um colectivo. Então naquela Noite Ritual, high heels e tennis shoes,fizeram um pacto PowerGeist... iam dar ao mundo da música, aquilo que para eles, o mundo da música merece... apenas a vontade de a sentir! Nas Poltergeist Art Destruction Sessions sai tudo isso e muito mais! Sai bem... sai mal... sai sentido! "(...)

(...)"Juntamos as vontades ... as nossas! Tudo fluiu. Energia criativa. Art Destruction é o nosso reflexo como indivíduos, nas nossas vontades e desejos, das respostas corporais, do nosso imaginário literário.É ainda o somatório das boas experiências em posto de escuta. Um exercício criativo em que tudo é possível, desde que seja o nosso caminho.Entre outros projectos, vontades extras, sonhos sonoros, o nosso encontro foi importante pois libertou energias que estavam apenas verbalizadas. Rwy na guitarra e voz, PippaDrummer na bateria e VintageLemos no baixo.A apresentação de Art Destruction... Usem-na! No player estão 6 temas, resultado das SPOT Art Destruction Sessions, Electromagnetic Spectrum. Sessões para continuar a explorar... Ah! e de exploração continua... Thanx Alex... U Rule... PowerOn! Em arquivo (versão compacta), estão as Trash Tapes, resultado das Poltergeist Art Destruction Sessions, amostra dos primeiros fumos mágicos.[Copia o link para o teu browser para fazer download]http://www.4shared.com/file/83254479/8829bcce/PoltergeistSessions.html Já agora... Parabéns à Poltergeist pela sua maior idade!!!18 Anos de sala de ensaio ... é muita música!!!" (...)

[retirado do link: http://www.myspace.com/artdestruction]




Reflexão:

Esta semana telefonei à Ana das Variety Vier. A voz dela pareceu-me familiar, fez-me lembrar uma amiga que por acaso também canta… só depois de falar um pouco com ela é que me apercebi que é a baterista. Interessante! Nunca tinha conhecido pessoalmente uma mulher baterista!
Mas as Variety Vier estão em “standbye”, disse-me logo! E que, para já, por motivos profissionais deixaram de conseguir conciliar horários para ensaios.
Foi muito simpática, dispôs-se logo a ajudar no que precisar, mesmo para reunir a banda para uma futura entrevista. Entretanto, a Ana, mais conhecida por Pippadrummer, falou-me num projecto que tem em paralelo, os Art Destruction, mas que infelizmente não ensaiam no Stop, mas sim na Poltergeist, na Boavista, local que já teve um grande movimento de bandas, assim de repente, onde nasceram os bLUNDER por exemplo, e por onde passaram também os Zen.
A Pippa disse-me logo: - “(…)vamos dar um concerto no próximo sábado à noite na Fábrica do Som, aparece!”(…). Ficou assim! Mas de facto, no sábado não podia ir ao concerto. Mas como durante a tarde ía estar com os Secrecy lembrei-me que muito provavelmente a banda da Pippa estaria a fazer som para o concerto e seria boa ideia aparecer por lá. Então decidi passar na Fábrica do Som depois dos Secrecy. E, sem avisar, e para apanhar a essência da banda, apareci de surpresa na Fábrica do Som. Nunca lá tinha ido!...Tem que se tocar a uma campainha, aquilo funciona numa antiga casa da avenida Rodrigues de Freitas. Atendeu-me um senhor de cabelo branco comprido, era provavelmente o porteiro. Disse-me para entrar que a banda está lá em baixo. De facto, e tal como diz o Anselmo (…)”Mas o próprio lugar terá uma relação com o Stop que valerá a pena esclarecer futuramente.”(…)
Desci, lá estavam, vi logo quem era a Pippa, era a única mulher! Apresentei-me, falamos sobre o projecto e logo a seguir assisti ao teste de som e fiz o meu registo fotográfico e de vídeo.
Senti, que o facto de uma banda masculina com um elemento feminino atrás de uma bateria, torna-se a protagonista da banda. Na visão do público, e eu no papel de assistente, pensei: -olha uma mulher na bateria! Salta logo à vista.
Obrigada pela disponibilidade Pippa.

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