quarta-feira, 18 de março de 2009

Slow Motion Beer Walk_ensaio [Fevereiro09]



[visualizar mais videos em http://www.youtube.com/rocknstop]

[Sala de ensaio no CCStop_7 de Fevereiro de 2009]

_Porto, Portugal

"Os Slow Motion são um jovem grupo do Porto adepto de um rock alternativo com influências grunge, que têm dado cartas por onde passa, através de concertos energéticos, característica exponensiada na fibra contagiante da vocalista. Em 2008 venceram o concurso internacional de bandas Arena Best Rock, o concurso nacional Front Lady Search Tour, que visava encontrar a melhor prestação feminina em palcos portugueses, foram seleccionados para o Live Unbuttoned Levis 501 e fizeram parte do cartaz de um dos maiores festivais de verão de Espanha, o Cultura Quente. 2009 é o ano de lançamento do seu primeiro álbum “Álcool” onde está incluído o single Passo em Falso, que pode ser escutado em diversas rádios nacionais.

A banda formou-se em 2004 sendo fruto da junção de elementos com projectos paralelos."

Elementos:
Sofia Lopes - Voz Feminina
Helder Soares - Guitarra Eléctrica
Francisco Bernardo - Baixo eléctrico
André Mariano- Bateria

Maquete:
Lead
Fairy-tale
Growing By Pieces
Toys
No Parking

Sub-Estilos: Grunge, Alternative

Influências: As influências são várias o que faz dos Slow Motion Beer Walk uma banda de rock alternativo. [retirado do link: http://www.myspace.com/slowmotionbeerwalk ]

Contacto: slow_motion_beer_walk@hotmail.com


Reflexão:

O primeiro ensaio, a primeira banda!


Os Slow Motion não têm datas certas para ensaiar. Soube que íam ensaiar hoje, sábado. Consegui combinar com o Chico um ensaio com a banda dele, mandou-me mensagem a dizer: - “Olá Verónica. É na boa. Aparece.beijinhos”.
Confesso que me senti um pouco intrusa naquele ambiente e sobretudo àquela hora, quando existe mais vida no CCStop, uma vez que a maioria das bandas ensaia lá à noite e aos fins-de-semana. Aquilo é deles!


E apesar de já ter assistido a muitos ensaios de bandas, nunca tinha assistido a nenhum num contexto de trabalho de análise.
Apareci como combinado, pelas 22h30/23h, fui em direcção à Stop Store, lá estava o André que disse: “(…)o Chico já está lá em cima na sala, vai lá (…)”. Subi à sala 125 e já lá estavam o Chico (baixista) e o Mariano (baterista) já a ligar o material e a preparar a sala. O ensaio começava às 23h00, que na realidade começou quase às 00h00, há sempre atrasos! Na mesma sala ensaiam também os Emotional Firewal, soube que também têm uma vocalista feminina e o Ponto G (projecto do André).


Por um lado senti algum receio por ir assistir a um ensaio de uma banda rock que não conhecia, que praticamente conhecia de nome com a excepção do Chico que o conheço de outros projectos, mas por outro lado sinto uma curiosidade imensa de perceber o que se cria numa sala de ensaios, e tendo em conta o tema do meu trabalho, perceber qual o poder do elemento feminino na banda.


Entretanto chega a Sofia, a famosa vocalista, cheia de energia para mais um ensaio. Começa o rock! Ainda sem o elemento que estava a faltar, o guitarrista, começaram a testar novas letras em novas músicas.
Mais tarde chega o Hélder, e agora sim compôs-se o ambiente ideal. Reparei que ligam um candeeiro com uma luz ambiente interessante, não sei se terá sido excepção por eu lá estar, mas a luz branca do tecto, que dá um aspecto de “luz de talho”, manteve-se acesa, muito provavelmente apagam-na ficando apenas com o candeeirinho. Talvez por estar a captar imagens…mas de facto o espaço torna-se bem mais acolhedor.


No intervalo conversei com a Sofia acerca do meu projecto, conversamos sobre a questão feminina na música e a questão da imagem que se transmite ao público. A questão da imagem da banda em palco, a Sofia disse, que normalmente não pensam muito na roupa que vão usar, ela disse: “apenas pinto os lábios”.

Houve apenas uma vez em que a banda actuou no Tertúlia Castelense na Maia, que possui uns bastidores atrás do palco com roupas que pertencem a uma companhia de teatro que costuma lá actuar e decidiram usar aquelas vestimentas na actuação e o resultado foi interessante.


Sem ainda uma entrevista feita à restante banda acerca da presença de um elemento feminino, neste caso vocalista, senti que ela é muito acarinhada pela restante banda.
Relativamente à disposição da sala, gostava de lhes questionar isso, uma vez que o Anselmo refere isso na sua tese:“O grupo rock Slow Motion Beer Walk endereça todo o protagonismo para a sua vocalista. Quando os outros músicos falam dela, sente-se o reconhecimento deste papel. Ao vivo é ela que assume toda a relação com o público.” Concordo com ele.


Ao fundo da sala existe uma subdivisão que possui um sofá e um maple onde nos sentamos com os restantes elementos da banda e conversamos sobre projectos paralelos, pessoas que conhecemos em comum, etc., enfim, deu para conhecer um pouco de cada um. Adorei o ambiente! São pessoas impecáveis!


Existe sempre aquela ideia das bandas rock, que são maus, mal encarados, etc., notei que por detrás daquela imagem, transmitem pessoas normalíssimas, com problemas e fragilidades como toda a gente .
Os Slow Motion foram muito acolhedores e receptivos ao meu projecto e puseram-me à vontade para o que precisar, apesar de tudo, sinto-me ainda um pouco deslocada daquilo, uma vez que não faço parte do Stop. No entanto, o meu objectivo é continuar a trabalhar e continuar a contribuir, introduzindo-me lá como mais um elemento do Stop.

Obrigada Slow Motion Beer Walk pela abertura!

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