quarta-feira, 25 de março de 2009

Mndrágora no Tertúlia Castelense_Maia

[21 de Fevereiro 2009]





"Mandrágora is a name of a plant that possesses fertilizing and aphrodisiac virtues, a medicinal root whose fruit, identical to a small apple, exhales a strong and fetid odour. The root of the plant has the form of a human being and in the popular belief, the mandrágora cries out as people when it is pulled out of the land.

Mandrágora is also the name of young band of OPorto, that distinguish themselves for the creativity of their original compositions, evoking the Portuguese musical tradition, and exploring the meeting with other cultures and still revealing a great diversity of influences of modern music.

The first meeting between Filipa Santos, Ricardo Lopes and Pedro Viana was in 1999.
[retirado do link: http://www.myspace.com/mandragorafolk ]

"Remontam a 1999 os primeiros encontros entre a música de Filipa Santos, Ricardo Lopes e Pedro Viana.
Em 2000 o trio dá-se a conhecer como Mandrágora com a gravação de 3 temas que conquistam o 2º lugar nos prémios maqueta (categoria folk), seguindo-se a estreia ao vivo, já com Luís Martinho e Nuno Silva, no 1º Festival Intercéltico de Sendim.
Nos anos seguintes o grupo actuou com diferentes formações um pouco por todo o país e também no estrangeiro. Foi ainda escolhido para representar Portugal no 2º Encontro Europeu de Jovens Músicos Tradicionais (Eurofolk 2002, Parthenay - França).
Para além dos concertos é de registar, neste período, a gravação de uma 2ª maqueta que serviu de balão de ensaio para o que viria a ser o álbum de estreia.
O CD “Mandrágora” foi editado em 2005 e muito bem recebido pela imprensa e comunidade on-line, vindo também a ser galardoado com o Prémio Carlos Paredes, atribuído anualmente ao melhor disco português de música instrumental não erudita.
Seguiu-se a entrada de Sérgio Calisto e mais tarde João Serrador. O quinteto começa a trabalhar no seu 2º álbum e posteriormente efectua uma residência musical em Langonnet (França) sobre a orientação de Jacky Molard, da qual resulta uma tournée na Região da Bretanha com os convidados Simone Alves e Guilhaume Le Guernne.
O 2º álbum “Escarpa” é lançado em Maio de 2008 e mais uma vez recebe rasgados elogios da crítica especializada. Dois temas contam com as participações especiais de vozes emergentes na música portuguesa: Helena Madeira e Francisco Silva. No plano instrumental os Mandrágora convidaram os italianos Matteo Dorigo (sanfona) e Simone Botasso (acordeão diatónico).


Os Mandrágora são:
Filipa Santos – flautas, saxofone, gaita de foles;
Ricardo Lopes – percussões, flautas, Khoomei throat-singing;
Pedro Viana – guitarra clássica;
Nuno Silva - Bouzouki.Martim Torres - Contra Baixo, baixo eléctrico."
[retirado do link: http://www.mandragora.com.pt/]

Reflexão:

Mandrágora no Tertúlia Castelense

O concerto foi cancelado!
Estava agendado um concerto dos Mandrágora para esta noite no Tertúlia Castelense na Maia. Estava curiosa para assistir, pelo facto do estilo de música ser bem diferente do que tenho assistido ultimamente com as restantes bandas em estudo.

Cheguei ao Tertúlia pelas 22h30, sentei-me e aguardei a ver se via a banda. Perguntei a um funcionário que me direccionou ao lugar deles. Tive uma desilusão, o concerto foi cancelado por motivo de doença de um dos elementos. Mesmo assim, fiquei lá, fui convidada a sentar-me na mesa deles e conversei com os elementos presentes. De repente parecia que já nos conhecíamos há muito tempo, a empatia foi óptima! Convidaram-me logo para o próximo concerto que se realizará em Maio, em Espinho e ofereceram-me o último álbum “Escarpa”(imagens acima). Já tinham conhecimento do meu projecto pelo e-mail que lhes enviei há uns tempos.

Entretanto a Filipa e o Ricardo, dois dos elementos tiveram que ir desmontar o material. E entre finos e batidos de morango, continuamos a conversar, foi engraçado, que paralelamente ao meu tema de trabalho foram surgindo subtemas, nomeadamente a questão sobre a existência de bandas com elementos femininos, que pelo que me tenho apercebido, existe pouco conhecimento, mesmo das próprias pessoas do Stop. A Filipa teve que ir embora…Levantou-se também a questão do porquê não existirem bandas “fifty-fifty”, por exemplo, ter três elementos rapazes e dois femininos. Pois normalmente ou são todas compostas por todos os elementos femininos ou totalmente masculinos ou na formação da banda existir apenas um elemento, que normalmente é uma vocalista. Porque é que isso acontece? Abordamos o tema acerca das diferentes posturas das mulheres nas diferentes bandas, por exemplo, a presença de uma mulher vocalista é diferente da presença de uma mulher teclista ou baterista, os protagonismos são diferentes.

Falei-lhes da minha proposta prática de trabalho, da compilação, e sugeriram logo o tema a usar “Turbilhão”, pelo facto de possuir dois elementos femininos, para além da Filipa no sax e na gaita, tiveram uma convidada na voz, Helena. Já o ouvi, muito bom! Aliás, o álbum é excelente!

“Escarpa” foi considerado o melhor álbum trad/folk de 2008 – Sopa de Pedra e ainda foi considerado o melhor álbum de World Music 2008 – A Trompa

Apesar do cancelamento do concerto, e parecendo que não, este bocadinho foi muito produtivo.

Obrigada Mandrágora! Até ao próximo encontro.

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